Director artístico do Teatro Aveirense demite-se por "total falta de condições"

22-10-2010 18:23

A situação não é totalmente nova neste teatro – inicialmente apresentado como exemplo do modelo a seguir pelos restantes cineteatros –, mas a redução em metade dos apoios canalizados para o Aveirense em 2010 pela Direcção-Geral das Artes (DGA) resultou como “agravante” de um problema que já existia com “os avultados valores em dívida” pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e que ultrapassam os 250 mil euros, segundo Pedro Jordão. O corte do subsídio da DGA, esse, foi de 75 mil euros relativamente a 2009, e de 125 mil euros face ao que tinha sido em 2008, esclareceu o director artístico.

A tutela, no caso do Aveirense, não é o Ministério da Cultura que é entidade de apoio, mas sim o Conselho de Administração do teatro e a Câmara Municipal de Aveiro. Maria da Luz Nolasco, presidente do Conselho de Administração do Teatro Aveirense e vereadora da CMA, não aceita as justificações apresentadas por Pedro Jordão para a sua decisão, e fala antes numa “incapacidade para mobilizar a qualificada equipa de pessoas que forma o actual universo do TA” por parte do director artístico demissionário.

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